O general Mário Fernandes, ex-assessor do governo Bolsonaro que admitiu ser o autor do famigerado plano para matar autoridades como Lula, Geraldo Alckmin e Alexandre de Moraes, sofreu mais uma derrota no STF em sua tentativa de excluir Flávio Dino do julgamento da tentativa de golpe na Primeira Turma do Supremo.

O principal argumento da defesa de Fernandes pelo impedimento de Dino é que ele era ministro da Justiça do governo Lula à época do 8 de Janeiro.  

O militar já havia tido duas decisões contrárias: uma de Luís Roberto Barroso, de fevereiro, que não viu razões para o impedimento de Dino; e uma do plenário do STF, que negou um recurso do general contra essa decisão.

No julgamento desta semana, o plenário analisou um novo recurso de Mário Fernandes. Dessa vez, os advogados alegavam que o Supremo não havia analisado declarações públicas de Flávio Dino por ocasião do 8 de Janeiro, que demonstrariam que a imparcialidade dele estaria comprometida. Pela terceira vez, saiu derrotado.