A desaprovação ao governo Lula caiu quatro pontos percentuais, de 57% para 53%, de acordo com pesquisa Genial/Quaest divulgada nesta quarta-feira, 16. A margem de erro é de dois pontos percentuais para mais ou para menos. O atual patamar de rejeição é o menor desde março, quando Lula começou a enfrentar sua maior crise de imagem. A aprovação ao governo foi de 40% em maio para 43% agora.

Entre as regiões, o Sudeste foi onde houve a maior mudança de opinião: a desaprovação em maio, que era de 64%, caiu para 56%. Já o Nordeste é a única região onde a aprovação é maior que a desaprovação: 53% a 44%. A maior resistência ao governo Lula está no Sul, com desaprovação de 61% e aprovação de 35%.

Foi entre as mulheres que o governo teve sua maior alta na avaliação: a desaprovação, que era de 54% em maio, caiu para 49%, um empate técnico com os 46% de aprovação. A faixa etária que apresentou maior redução na desaprovação é a de pessoas entre 35 e 59 anos: 59% em maio contra 52% em julho.

Entre os eleitores com ensino fundamental, a aprovação é maior que a rejeição (51% a 42%), enquanto a maior desaprovação a Lula entre as faixas de escolaridade está entre os que têm ensino médio completo (62% a 35%).

A maioria dos católicos aprova o governo (51% contra 45% de desaprovação), ao passo que os evangélicos têm forte rejeição (69% contra 28% de aprovação).

Como a coluna informou, os trackings da Secom do governo já haviam detectado uma redução na desaprovação do presidente, que o governo atribuiu sobretudo ao arrefecimento da crise do INSS. A pesquisa ouviu 2004 pessoas em todo o país, de 10 a 14 de julho, no auge da crise causada pelo tarifaço de Trump.