Gerald Thomas pediu desculpas nesta terça-feira, 10, por ter feito postagens defendendo a liberdade de expressão do humorista Léo Lins, condenado a oito anos de prisão por racismo e discriminação. No dia anterior, o diretor de teatro, que mora nos Estados Unidos, defendeu o humorista, conhecido por sua misoginia e preconceito contra todas as minorias.
“O que eu defendi foi o direito de expressão e não o conteúdo do que esse cara fez. É realmente uma loucura. O conteúdo horroroso, nojento. Quem me conhece sabe que eu não sou homofóbico, nazista. Sou justamente o contrário”, disse Thomas, no vídeo publicado em seu Instagram.
“Vergonha” é a palavra para definir seu estado de espírito, disse o diretor, depois de tomar conhecimento do tipo de humor de Léo Lins. Gerald Thomas disse que foi levado pela “manchete da coisa”, do anúncio da condenação.
“Eu jamais poderia defender esse tipo de horror. Estou envergonhado, Estou muito triste comigo. Envergonhado é a palavra por ter feito isso e peço perdão.”