Enquanto a direita pressiona a cúpula do Congresso pela votação da anistia, Gleisi Hoffmann articula para que a reforma do Imposto de Renda, projeto caríssimo ao governo Lula, não perca fôlego na Câmara.
As articulações capitaneadas por Gleisi se intensificaram em meio ao desembarque do governo da federação formada por União Brasil e Progressistas, com 109 deputados, anunciado nesta semana.
Relatado por Arthur Lira, cujo relatório foi elogiado por Gleisi, o texto da reforma do IR amplia a faixa de isenção de R$ 3.036 para R$ 5 mil e cria um imposto mínimo para rendas acima de R$ 50 mil mensais.
O projeto teve o regime de urgência aprovado na Câmara em 21 de agosto e o governo previa que fosse votado até o fim do mês, o que não ocorreu. Para que as novas regras valham já em 2026, ano eleitoral, a reforma do IR deve ser aprovada por deputados e senadores até o fim de setembro.