O presidente Lula reuniu nesta quinta-feira, 13, no Palácio do Planalto um grupo de ministros para discutir, de olho em 2026, a crise na segurança pública e definir respostas para o enfrentamento ao problema.
A recriação do Ministério da Segurança Pública foi um dos temas colocados na mesa. A pasta existiu durante o governo Michel Temer. No início do mandato de Jair Bolsonaro, sob o comando do atual senador Sergio Moro (União Brasil), foi fundida com a Justiça e permaneceu assim depois da posse de Lula.
Entre os presentes estavam o vice-presidente Geraldo Alckmin, também ministro do Desenvolvimento, Indústria, Comércio e Serviços, e os ministros Rui Costa (Casa Civil), Ricardo Lewandowski (Justiça e Segurança Pública), Fernando Haddad (Fazenda), Gleisi Hoffmann (Relações Institucionais), Renan Filho (Transportes), Camilo Santana (Educação) e Waldez Góes (Integração e Desenvolvimento Regional).
A reunião debateu propostas em andamento no Congresso, como o Marco Legal, a letalidade policial no Rio de Janeiro, o combate às facções e milícias e a falta de sintonia entre governo federal e estados nessa área. O uso eleitoral da crise pela oposição e aliados do ex-presidente Jair Bolsonaro, no entanto, é o assunto de maior atenção, apurou o PlatôBR.
A definição ainda depende de consultas a entidades do setor, lideranças políticas e outras autoridades. Um dos pontos ainda a serem ajustados é sobre o melhor momento: se a divisão das pastas deve acontecer logo ou após as eleições de 2026. Em setembro deste ano, Lula recebeu do Conselho Nacional de Secretários de Segurança Pública um documento que defendia a recriação da pasta.
