A Casa Civil do governo Lula quer acelerar a análise do projeto anti-facção, enviado pelo Ministério da Justiça na última semana, após a megaoperação do governo do Rio de Janeiro que matou 60 pessoas nessa terça-feira, 28.
O projeto prevê uma série de mudanças na Lei de Execução Penal para endurecer medidas contra faccionados, melhorar o combate ao crime organizado e investigações sobre lavagem de dinheiro.
Após análise da Casa Civil, o projeto será enviado para a Câmara. O governo não quer que se repita nesse texto o que aconteceu com a PEC da Segurança, que ficou três meses parada na pasta.
A análise dos governistas é que existe mais clima para votar o projeto anti-facção do que a PEC da Segurança, que ainda está sendo debatida em uma comissão especial na Câmara.
O presidente da Casa, Hugo Motta, defendeu, após a operação mais letal da história do Rio de Janeiro, a aceleração de projetos sobre segurança pública no Congresso.
