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Governo recebeu 34 denúncias de assédio sexual nos primeiros 12 dias de 2025

A CGU recebeu 34 denúncias de assédio sexual nos 12 primeiros dias de 2025; número é 88% acima do que mesmo período em 2024

Joédson Alves/Agência Brasil
Joédson Alves/Agência Brasil

A Controladoria-Geral da União (CGU) recebeu 34 denúncias de assédio sexual nos primeiros 12 dias de 2025. No mesmo período de 2024, o governo federal registrou 18 casos, 16 a menos do que neste ano. Há relatos de assédio no Comando do Exército, no Ministério dos Direitos Humanos e no Ministério da Educação, entre outros. Os dados são da Ouvidoria-Geral da União.

As pastas comandadas por Camilo Santana e Macaé Evaristo têm três casos cada uma. O número de denúncias se repete no Comando do Exército. Em segundo lugar, com dois casos, ainda segundo dados da Ouvidoria-Geral da União, está a Universidade Federal Tecnológica do Paraná.

Das 34 denúncias, três não foram para frente por falta de documentação. Oito denúncias já foram habilitadas e estão em apuração pela pasta comandada pelo ministro Vinícius de Carvalho. As outras 23 estão em análise. 

Em 31 de julho de 2024, o governo Lula lançou um programa de tratamento e prevenção de assédio moral e sexual dentro da administração pública. O texto do programa estabelece compromissos institucionais com “universalidade, acolhimento, comunicação não violenta, integralização, resolutividade e transversalidade para combate ao assédio”.

O Programa Federal de Prevenção e Enfrentamento do Assédio e da Discriminação no âmbito da administração pública conta com a participação de diversos ministérios. O programa foi regulamentado em uma portaria publicada em 1º de outubro, após a coluna revelar as acusações de assédio e importunação sexual contra Silvio Almeida, ex-ministro dos Direitos Humanos.

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