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Justiça determina afastamento da direção da Cruz Vermelha Brasileira

Decisão do TJ do DF anulou mandatos da Junta de Governo Nacional e dos Conselheiros Nacionais da Cruz Vermelha

Cruz Vermelha Brasileira
Foto: Reprdoução/Cruz Vermelha Brasileira

O TJ do Distrito Federal e Territórios decidiu que cargos da cúpula da Cruz Vermelha Brasileira estão oficialmente vagos. A sentença reformou uma decisão de primeira instância e reconheceu que os mandatos dos dirigentes da entidade não poderiam ter sido prorrogados. Foram declarados vagos os cargos da Junta de Governo e dos conselheiros nacionais, departamentos da entidade.

A determinação foi tomada no julgamento de um recurso apresentado pela filial paulista da Cruz Vermelha, que questionava a prorrogação dos mandatos da diretoria e o adiamento da Assembleia Nacional de 2022. Inicialmente, a Justiça havia validado a extensão dos mandatos, mas a nova decisão reconheceu a vacância dos cargos.

Com essa mudança, assinada em 3 de fevereiro, a situação da presidência interina, atualmente ocupada por Kleber Maia, fica incerta. Sem uma nomeação direta por parte do TJ, a administração da entidade permanece indefinida até que uma nova eleição seja realizada.

O conselheiro Luiz Carlos dos Santos já entrou com uma ação na Justiça do Rio de Janeiro para ser nomeado presidente interino. Ele argumenta que, de acordo com o estatuto da entidade, por ser o mais antigo na função, deveria assumir a presidência até a realização de novas eleições.

O desfecho agora depende da tramitação no TJ do Rio de Janeiro, onde corre a ação em que Luiz Carlos solicita sua nomeação e a convocação urgente de uma Assembleia Geral Extraordinária para restabelecer a administração da Cruz Vermelha Brasileira.

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