Depois de levar ao seu PSD dois dos três governadores eleitos pelo PSDB em 2022 — a pernambucana Raquel Lyra e o gaúcho Eduardo Leite — Gilberto Kassab tem dito a interlocutores que não fará movimentos ostensivos por uma filiação do último dos governadores tucanos: Eduardo Riedel, do Mato Grosso do Sul.
Kassab classifica Riedel como um bom quadro, mas entende que primeiro é preciso entender com clareza se o governador pretende, de fato, deixar o tucanato, para só assim intensificar alguma negociação. Ou seja: o presidente do PSD vai jogar parado.
Nessa quinta-feira, 5, Eduardo Riedel se manifestou favoravelmente à fusão entre o partido e o Podemos, aprovada em uma convenção nacional dos tucanos.
Enquanto Kassab não se apressa, políticos do PP veem uma ida de Riedel ao partido como um cenário provável. Também nessa quinta, o governador fez um aceno público e efusivo à senadora Tereza Cristina, principal nome do PP no Mato Grosso do Sul. Ao falar em um evento do agronegócio em São Paulo, Eduardo Riedel se disse um “afilhado” de Tereza.