O líder do PL, Sóstenes Cavalcante, disse, nesta sexta-feira, 11, que o projeto da anistia não servirá para anistiar Jair Bolsonaro. Em outubro do ano passado, no entanto, Flávio Bolsonaro admitiu que o projeto poderia beneficiar o ex-presidente.

Sóstenes disse que Bolsonaro pediu para se "auto-excluir" do benefício da anistia e que o projeto trata para réus condenados pelo 8 de Janeiro. O líder do PL considera que se o ex-presidente for condenado, os advogados "podem avaliar".

Flávio Bolsonaro disse, em entrevista à coluna, em outubro de 2024, que acreditava que "em algum momento, antes de aprovar essa anistia para as pessoas que foram injustiçadas e presas no 8 de Janeiro, isso vai, direta ou indiretamente, refletir no presidente Bolsonaro".

Em um dos textos do projeto da anistia, era previsto o benefício para condenados e réus dos atos, além de todos que tiveram participação direta ou indireta no 8 de janeiro e em atos relacionados aos protestos. Nesse contexto, os políticos seriam abarcados.

Sóstenes, no entanto, afirmou que "não é certo que a proposta seguirá esses moldes" depois de ser apreciada no plenário da Casa.