O presidente Luiz Inácio Lula da Silva deve visitar os Estados Unidos até março para se reunir com o presidente Donald Trump, afirmaram ao PlatôBR diplomatas e auxiliares do petista que participam das tratativas. As negociações avançaram após a melhora da relação entre os dois chefes de Estado e ganharam força depois do telefonema do petista a Trump. Desde então, aumentou o número de produtos brasileiros que deixaram de ser sobretaxados e foi retirada a sanção ao ministro Alexandre de Moraes.
A tendência é de que alguns acordos entre os dois países possam ser assinados durante a visita. O governo deseja por fim ao tarifaço e as sanções as demais autoridades alcançadas pela Lei Magnitisky. Segundo auxiliares, o petista já sabe que terá que fazer concessões ao governo americano.
Como mostrou o PlatôBR, uma das hipóteses é que os americanos recebam alguma preferência no acesso aos minerais críticos que estão disponíveis no Brasil e são essenciais para as indústria de chips, carros elétricos e defesa, entre outras.
Atualmente, os Estados Unidos dependem dos chineses para ter acesso a esses minerais. Ao estabelecer uma relação com o Brasil, avaliou um técnico do governo, o governo Trump teria acesso a grandes reservas no mesmo continente. O Brasil, por sua vez, pode ganhar com o desenvolvimento de uma indústria mineral bilionária e, também, com a possível instalação de empresas estrangeiras, que beneficiariam os minerais em solo nacional e aumentariam a geração de riquezas locais.
