A Secom vai voltar a promover os cafés da manhã dos jornalistas com o presidente. A prática era uma maneira de facilitar o relacionamento de Lula com os profissionais que atuam em Brasília, um hábito que vinha desde a primeira gestão do petista. O ex-ministro Paulo Pimenta e o então secretário de Imprensa, José Chrispiniano, chegaram a organizar alguns desses cafés, mas eles foram interrompidos em 2024. O sexto e último foi em 23 de abril do ano passado, no Palácio do Planalto. Participaram 52 profissionais de imprensa.
O novo secretário de Imprensa, Laércio Portela, também tem visitado a sala onde ficam os jornalistas que cobrem o Planalto, ampliando o contato com os repórteres para passar informações sobre a agenda de Lula e do governo. A prática, aliás, está alinhada com um mantra do novo ministro, Sidônio Palmeira, que gosta de dizer que é um publicitário que “gosta de jornalistas”, com a promessa de que o relacionamento será mais profissional e menos guiado pelas idiossincrasias da gestão anterior.
Lula também dará mais entrevistas a rádios, conforme a coluna havia noticiado que o presidente desejava. As conversas serão casadas com viagens do presidente.
A propósito: após receber as propostas das quatro agências que atendem o Planalto, com ideias para uma campanha de emergência de valorização do Pix, a Secom decidiu pelo conceito apresentado pela Calia. O objetivo é colocar a campanha no ar até o final da semana, com uma nada módica quantia para veiculação: R$ 50 milhões.
A campanha deve focar em mostrar que o Pix está seguro e que não há nem haverá quebra de sigilo nas transações. A ideia é valorizar essa forma de pagamento como um “bem nacional”, mostrando que o Pix tornou-se, mais que um instrumento econômico, uma forma de relacionamento entre os brasileiros.