Lula deve voltar a viajar ainda na primeira quinzena de fevereiro. As viagens, por enquanto, serão apenas pelo país. A primeira viagem internacional será em março, para o Japão e Vietnã.
Na reunião ministerial de segunda-feira, 20, o presidente já cobrou dos ministros uma agenda de viagens. Ele quer que o governo se exponha mais e que as medidas corram o país. A avaliação do ministro da Secom, Sidônio Palmeira, é que a população não tem conhecimento do que o Planalto e a Esplanada têm feito. E quer que Lula seja o “motor de conteúdo”, como a coluna contou.
Desde 15 de dezembro, quando Lula teve alta de uma cirurgia no crânio, os médicos comandados pelo cardiologista Roberto Kalil Filho haviam colocado o presidente de resguardo, em Brasília, para evitar novos sangramentos cerebrais.
O presidente teve um sangramento no cérebro como consequência de uma queda que sofreu no banheiro do palácio, em 19 de outubro. Quase dois meses depois, sentiu fortes dores na cabeça. Em exames de imagem, foi constatado o sangramento. Lula tem dito que, na ocasião, escapou da morte. Fontes da equipe médica confirmaram à coluna que o presidente sofreu de fato risco de morrer, mas que a situação já está controlada.