Os partidos Solidariedade e PRD vão lançar no Salão Verde da Câmara, nesta quarta-feira, 25, a criação de mais uma federação partidária. Com a junção, as duas legendas juntam forças para tentar atingir as cláusulas de desempenho nas eleições de 2026. 

Instituída na legislação em 2021, a federação une as legendas de forma estável, com atuação conjunta no processo eleitoral e no Congresso. Nesse formato, os partidos funcionam como uma única legenda por, no mínimo, quatro anos, compartilhando fundo eleitoral, tempo de TV e votos proporcionais. Juntos, Solidariedade e PRD terão uma bancada de 10 deputados federais e um governador, Clécio Luís, do Amapá.

Para o presidente do Solidariedade, deputado Paulinho da Força (SP), a unidade entre as siglas facilita a montagem de chapas e o a eleição de representantes em 2026. “A federação vai nos ajudar a criar candidaturas mais viáveis. Com isso, nossa expectativa é aumentar nossas bancadas, tanto no Congresso como nas Assembleias Legislativas”, disse Paulinho ao PlatôBR.

O Solidariedade foi fundado em 2013, liderado pelo deputado paulista, ligado à central Força Sindical. Em 2023, o PROS foi incorporado ao Solidariedade e deixou de existir. O PRD é fruto da fusão entre o PTB e o Patriotas. 

Com a junção dos dois partidos, o Brasil passa a ter cinco federações partidárias. As três já existentes são formadas por: PT, PCdoB e PV; PSDB-Cidadania; PSOL-Rede; e PP-União Brasil, anunciada em abril.