Os petistas estão comemorando a briga entre Michelle Bolsonaro e os filhos de Jair Bolsonaro em torno do apoio do PL a Ciro Gomes no Ceará. E não apenas pelo desgaste sofrido por Ciro, que viu o partido suspender a aliança, mas porque o imbróglio tirou do foco no estado os problemas internos do próprio PT para montar a chapa majoritária para 2026.
Entre as dificuldades do partido estão garantir José Guimarães como candidato forte ao Senado e apagar um princípio de incêndio causado por apoiadores de Camilo Santana. Eles sugeriram que ele voltasse a disputar o governo do Ceará, ocupado por Elmano de Freitas, candidato à reeleição.
“O foco da política no Ceará eram as dificuldades do lado de cá em montar a chapa. Agora, nós, como se diz por aí, estamos torcendo pela briga”, disse à coluna um dirigente nacional do PT.
Se há algum climão entre Elmano e Camilo, nenhum dos dois deixou transparecer nessa quarta-feira, 3, em agenda com Lula em Fortaleza. O encontro foi marcado por brincadeiras e pela “reclamação” do presidente de que não ganhou de nenhum dos dois um presente pelos seus 80 anos recém-completados.
