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No STJ, ministros fazem desagravo a funcionários

Magistrados trataram denúncias como exceção e traição ao tribunal

Foto: Rafael Luz/STJ
Foto: Rafael Luz/STJ

As comemorações pelo dia do servidor público no Superior Tribunal de Justiça (STJ), na quarta-feira, 23, viraram uma oportunidade para ministros fazerem um desagravo aos funcionários do tribunal. O novo presidente da corte, Herman Benjamin (foto), e a ministra Daniela Teixeira mencionaram indiretamente as investigações sobre um suposto esquema de venda de sentenças que envolve pelo menos quatro gabinetes.

Nada a declarar

Decano do STJ, o ministro Og Fernandes foi o único entre os quatro citados a participar da cerimônia com os funcionários. Só que não fez menção, nem mesmo indireta, às investigações. O ministro Reynaldo Soares da Fonseca também passou ao largo do tema.

As exceções

Benjamin fez questão tratar as denúncias como algo isolado. Disse que as suspeitas são exceção, e não regra. "O STJ não seria uma instituição humana se não tivéssemos essas exceções entre nós", disse.

E os traidores

Daniela Teixeira, que tomou posse no ano passado, comparou o tribunal a uma família e se referiu aos envolvidos como traidores. Segundo ela, uma família não pode ser medida por quem a traiu, mas pelos que permaneceram ao lado dela. Para a ministra, todos estão sujeitos na vida a serem traídos e a traição, geralmente, vem de pessoas próximas. "A gente não pode julgar o tribunal por aqueles que nos traíram", afirmou.

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