O novo ministro da Secretaria de Comunicação Social (Secom) da Presidência da República, Sidônio Palmeira, confirmado nessa terça-feira, 7, como o substituto do atual ministro Paulo Pimenta, defendeu mudanças na comunicação digital do governo.
“Não pode ser analógica, é preciso que se comunique com as pessoas que estão sendo atendidas. As coisas têm que chegar na ponta”, afirmou, em conversa com jornalistas no Palácio do Planalto. “A gente precisa evoluir nisso. É importante, isso é um papel do governo. É uma obrigação do governo comunicar o que foi feito”, argumentou.
O governo ainda não definiu para onde irá o ministro Paulo Pimenta, titular da pasta até a manhã desta quarta-feira, 8, quanto haverá um ato no Palácio do Planalto para lembrar os dois anos dos atos antidemocráticos de 8 de janeiro organizada por manifestantes bolsonaristas. Pimenta, que é deputado federal pelo PT do Rio Grande do Sul, pode retornar à Câmara para ser o novo líder do governo ou ir para a Secretaria-Geral da Presidência da República.
O novo ministro, publicitário embora engenheiro de formação, foi o marqueteiro de Lula na campanha de 2022, mas diz não gostar desse termo. Para ele, há problemas hoje de comunicação, mas não somente na Secom. “É no governo todo”, detectou.
Ele citou, como exemplo, uma campanha de vacinação, na área de saúde. ‘É importante que se comunique para que as pessoas saibam onde se vacinar. Isso é uma forma de comunicação que muitas vezes não sai da Secom. Pode sair de um aplicativo”, sugeriu. “Tem uma expectativa grande com o governo, tem a gestão e tem a percepção popular. A gente precisa alinhar essas três coisas”, afirmou Sidônio.