Enquanto negocia uma união com um ou mais partidos — as possibilidades mais fortes hoje são Podemos e Solidariedade — o PSDB já sabe o caminho que não quer seguir: um que o leve para o Centrão e faça seus membros se sentirem atraídos à órbita do Palácio do Planalto.
Tucanos têm citado o União Brasil como um exemplo a não ser seguido. O partido, afinal, é produto da fusão do DEM, inimigo histórico do PT, a quem Lula já disse querer ver “extirpado” da política nacional, e o PSL, sigla que levou Jair Bolsonaro à Presidência da República.
Hoje, o União não só faz parte do governo como inclui em suas fileiras gente sonhando até em indicar a vice de Lula em 2026.
“A fusão dos dois fez sentido à época, mas hoje o União tem três ministérios e fica essa situação meio ‘Frankenstein’ com Caiado se lançando à Presidência com Gusttavo Lima. São coisas muito opostas”, analisou um tucano imerso nas tratativas do futuro do PSDB.