Caso o ministro Fernando Haddad (Fazenda) seja candidato a senador por São Paulo nas eleições de 2026 ou assuma qualquer outra função na campanha presidencial, o nome mais cotado para assumir o posto é o do secretário-executivo da pasta, Dario Durigan, disseram ao PlatôBR técnicos da equipe econômica e integrantes da ala política do governo.
As mudanças na Esplanada dos Ministérios ocorrerão até abril, prazo máximo para que os integrantes do governo que pretendem se candidatar se desincompatilizem das funções.
Auxiliares de Haddad lembram que a decisão final será de Lula, mas observam que tanto o atual presidente quanto Dilma Rousseff optaram, quando estiveram diante de situação semelhante, por entregar as cadeiras de ministros aos secretários-executivos.
Dario Durigan tem a confiança de Haddad e de Lula. Além disso, não há, neste momento, outro nome no governo ou mesmo no mercado que tenha a simpatia da cúpula do governo e do PT para ocupar a vaga.
Mais mudanças
Outras trocas são dadas como certas no primeiro escalão. Na Casa Civil, a secretária-executiva Miriam Belchior deve assumir o lugar do ministro Rui Costa, que deseja se candidatar ao Senado pela Bahia.
No Planejamento, o secretário-executivo Gustavo Guimarães é o favorito para substituir Simone Tebet, que tende a se candidatar também o Senado, seja por São Paulo ou pelo Mato Grosso do Sul.
No Ministério da Cultura, Márcio Tavares, atual número dois da pasta, deve substituir Margareth Menezes. Aliados querem que a ministra dispute uma das vagas da Bahia na Câmara dos Deputados.
