A classe política do Rio de Janeiro vem se organizando para lançar uma candidatura independente ao governo do Rio de Janeiro quando o governador Cláudio Castro se desincompatibilizar, em abril, para concorrer ao Senado.
O nome mais aventado é o de André Ceciliano, ex-presidente da Assembleia Legislativa do Rio de Janeiro (Alerj) e secretário de Assuntos Parlamentares da Secretaria de Relações Institucionais do governo Lula.
Existem dois cenários possíveis para a escolha de um novo nome: caso Castro seja cassado pelo caso Ceperj no Tribunal Superior Eleitoral, seriam convocadas novas eleições amplas e gerais, com participação do eleitorado. Se o governador não for cassado antes da desincompatibilização, a Alerj vota um novo nome para assumir a cadeira.
Mesmo não tendo mais mandato, Ceciliano pode ser um candidato independente. Aliados entendem que, por ser ex-presidente da Alerj, ele tem bom trânsito com deputados da esquerda à direita. Entretanto, a avaliação é que será difícil combater um nome para o Palácio Guanabara que não seja diretamente apadrinhado por Castro.
Aliás, Eduardo Paes também pode se movimentar contra a indicação de Ceciliano para o governo do Rio de Janeiro, porque, se o secretário de Lula conseguir a cadeira do governo estadual, será candidato à reeleição… Procurado, Ceciliano disse que é candidato a deputado estadual em 2026. A resposta não convenceu a coluna.
