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O novo front das investigações sobre o STJ

Além de funcionários de gabinetes do tribunal superior em Brasília, apuração tende a avançar sobre mais desembargadores de TJs

Fotos: Gustavo Moreno/SCO/STF
Fotos: Gustavo Moreno/SCO/STF

Há uma nova frente nas investigações sobre o esquema de venda de sentenças em gabinetes no Superior Tribunal de Justiça (STJ). Como desdobramento da apuração, iniciada a partir de mensagens encontradas no telefone celular de um advogado assassinado em Cuiabá, estão sendo mapeadas as conexões dos lobistas da quadrilha com magistrados de outros tribunais.

Conexão Goiás
Investigadores a par do caso dizem, sob reserva, ter indícios relevantes para ampliar o foco da apuração para desembargadores de estados que ainda não haviam aparecido até aqui. Uma dessas frentes envolve ao menos um integrante do Tribunal de Justiça de Goiás.

Sem mais
A tendência é que a parte da investigação que envolve ministros do próprio STJ não prospere. Cristiano Zanin, relator do inquérito em curso no Supremo Tribunal Federal, tem indicado que ainda não encontrou nos autos elementos concretos que indiquem o envolvimento de ministros com o esquema.

Para baixo
Na parte relativa ao próprio STJ, o caso deve ficar circunscrito aos funcionários dos gabinetes que vendiam facilidades para a quadrilha, como acesso antecipado a decisões e pode, daqui a pouco, até ser remetido para instâncias inferiores. A leitura é a mesma para a menção, nas mensagens, ao nome de um ministro do STF. Se prosperar, a parte que diz respeito a desembargadores ficaria cargo do próprio STJ, junto com as já conhecidas suspeitas que envolvem a ligação da quadrilha com magistrados estaduais de Mato Grosso e de Mato Grosso do Sul.

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