A expectativa da cúpula do governo do Rio de Janeiro com a relatoria temporária de Alexandre de Moraes na ADPF 635, conhecida como ADPF das Favelas, é otimista. A avaliação é que o ministro do STF tem uma atuação dura contra o crime organizado.
Lideranças da segurança fluminense citaram como exemplo a atuação de Moraes como secretário de Segurança em São Paulo e como ministro da Justiça de Michel Temer. Moraes, de acordo com a avaliação ouvida pela coluna, era “um policial na Esplanada”.
Moraes se encontrou com o governador Cláudio Castro na segunda-feira, 3, e pediu detalhes sobre a megaoperação que resultou em um massacre com 121 mortos.
Dois dias depois, o ministro determinou a abertura de uma força-tarefa da Polícia Federal para investigar crimes interestaduais e de lavagem de dinheiro praticados pelo Comando Vermelho, principal alvo do governo do Rio de Janeiro.
