Determinados a torpedear a candidatura de Flávio Bolsonaro à Presidência, líderes do Centrão comemoraram a saída Alexandre de Moraes da lista de sancionados pelo governo dos Estados Unidos por meio da Lei Magnitsky.
Para esses políticos, a decisão de Donald Trump cria problemas concretos no discurso eleitoral de Flávio e o enfraquece, sobretudo por ele levar diretamente o nome Bolsonaro para as urnas.
Essas avaliações levam em conta que as articulações de Eduardo Bolsonaro em solo americano criaram percalços econômicos ao Brasil a troco de nada — Jair Bolsonaro foi condenado e está preso. Além do mais, Lula poderá cantar mais uma vitória sobre o assunto, já que Trump recuou após iniciar tratativas diretas com o governo brasileiro.
Ainda na visão de líderes do grupo, a narrativa de perseguição política contra Bolsonaro a ser usada na campanha perdeu seu trunfo mais forte com a decisão do governo americano. A rápida passagem do ministro do Supremo pela lista da Magnitisky, menos de cinco meses, aliás, é motivo de piada. “Nem doeu no Xandão”, ironizou um desses líderes.
