Depois de pouco mais de seis meses, a Polícia Federal (PF) trocou novamente o chefe do seu serviço de repressão ao tráfico de armas. O delegado Luís Flávio Zampronha, que havia assumido o cargo no final de janeiro, foi dispensado e substituído pelo colega Fabrício Martins Rocha.

Vinculado à Diretoria de Investigação e Combate ao Crime Organizado e à Corrupção (Dicor) da PF, o serviço de repressão ao tráfico de armas é estratégico no combate às facções criminosas, que têm no tráfico de armamento um de seus pilares.

Conhecido pelas investigações que conduziu no escândalo do mensalão, entre 2005 e 2011, e na Operação Spoofing, que mirou os hackers da Operação Lava Jato, em 2019, Zampronha já havia chefiado a divisão de repressão ao tráfico de armas durante o governo Temer. Rocha, por sua vez, chefiava o combate a crimes eleitorais da PF.

A coluna questionou a PF sobre o motivo da troca e a qual posto Zampronha será remanejado, mas a corporação respondeu que não se manifesta sobre nomeações e exonerações.