Um dos alvos preferenciais de Eduardo Bolsonaro, a PGR sob Paulo Gonet defendeu nessa sexta-feira, 23, o arquivamento de uma queixa-crime apresentada ao STF contra o deputado licenciado.

A acusação, por injúria e difamação, foi levada ao Supremo pela comentarista Vanessa Moreira em novembro de 2024. Vanessa processou Eduardo depois de ele atacá-la dizendo que ela recebeu dinheiro de políticos de direita por meio da contratação de duas empresas dela, mas, mesmo assim, fazia críticas frequentes a Jair Bolsonaro.

A comentarista alegava que Eduardo Bolsonaro feriu sua honra, mas a PGR entendeu que as declarações dele nessa situação estão blindadas pela imunidade parlamentar.

Em manifestação a Cristiano Zanin, o vice-procurador-geral da República, Hindenburgo Chateaubriand Filho, afirmou que as falas de Eduardo foram “ditas em contexto de embate político” e “são próprias da atuação parlamentar”.

Após a manifestação da PGR, Zanin pode acolher ou rejeitá-la. Caso arquive o caso, a comentarista ainda poderá recorrer.