O PL não tem um plano prático e estratégico para mobilizar o Congresso pelas pautas a favor de Jair Bolsonaro, como o PL da Anistia.
O deputado Gilberto Nascimento, presidente da Comissão Temporária de Mobilização Interna, criada pela oposição na última segunda-feira, 21, disse à coluna que a estratégia será o “diálogo”. Plano que, desde que o requerimento de urgência da anistia foi aprovado, não deu certo.
Nascimento, no entanto, pontuou que o sucesso da Comissão de Mobilização Interna depende das outras duas criadas: Comunicação e Mobilização Externa. Para o parlamentar, se não houver uma comoção e pressão pública, o Congresso não irá avançar nas pautas.
Além disso, a intenção é “conscientizar” os deputados de que o STF está invadindo o poder Legislativo. O maior argumento será a decisão de Alexandre de Moraes sobre o IOF, que contrariou, em parte, uma decisão do Congresso.
A primeira prioridade será pressionar os deputados para que seja pautado o requerimento de urgência da anistia, ação que foi iniciada em abril e não teve qualquer sucesso. Nem com diálogo, tampouco com obstruções. A segunda é o fim do foro privilegiado.
O Centrão, como informou a coluna, não prestou o apoio esperado pelo PL a Jair Bolsonaro. O partido esperava que, caso as pautas a favor do ex-presidente fossem endossadas por líderes do grupo, as dificuldades de mobilização seriam menores.