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Políticos fazem confusão no desfile de Carnaval de Vitória

Prefeito de Vitória e subsecretário de Casagrande brigaram no meio do Carnaval no Sambão do Povo

Foto: Reprodução de internet/Youtube e Instagram
Foto: Reprodução de internet/Youtube e Instagram

O Carnaval mal começou e já tem político trocando sopapos. Em Vitória, o prefeito e o subsecretário da Casa Militar, do governo do estado, se engalfinharam durante o desfile de escolas de samba na madrugada de domingo, 24. Tudo com direito a vídeos mostrando todo o episódio.

Em nota, o prefeito Lorenzo Pazolini disse que foi agredido ao tentar filmar um homem que, supostamente, portava uma arma e teria agredido uma agente de segurança do evento, no Sambão do Povo, onde se realizavam os desfiles. Na foto abaixo, o momento da discussão entre o prefeito, de camisa azul claro, e o homem de abadá azul.

Só que o homem, que de fato estava armado, era o subsecretário da Casa Militar do governador Renato Casagrande, desafeto político do prefeito. Trata-se do coronel da PM Sérgio Luiz Anechini, que, ao ser filmado, arrancou o celular da mão de Pazolini. Os seguranças do prefeito reagiram e um deles deu uma gravata imobilizando o coronel (foto abaixo), enquanto a esposa do policial acertou um pedaço de tecido no rosto de Pazolini, que caiu no chão.

O prefeito afirmou que só soube depois do ocorrido que o homem que tentou lhe tomar o celular era o subsecretário de Casagrande. Enquanto isso, as imagens viralizavam nas redes sociais. Já o coronel afirmou a um blog local que usava uma pulseira de acesso livre aos desfiles e que, mesmo assim, foi barrado pelos seguranças do Carnaval e que discutiu com eles.

E a arma? O coronel afirmou que estava armado por força da profissão e que não brandiu a arma contra ninguém.

Casagrande, que é do PSB, e Pazolini, que é do Republicanos, têm uma rivalidade política grande, principalmente com a proximidade de 2026.

Mais cedo, na abertura do Carnaval, ainda no sábado, cada grupo político ficou de um lado do evento, deixando entre eles o que os jornalistas locais chamaram de “Faixa de Gaza”, tamanha a tensão entre os políticos.

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