Entidades ligadas a bombeiros aeroportuários entregaram ao ministro dos Portos e Aeroportos, Silvio Costa Filho, um relatório sobre as implicações em substituir esse tipo de trabalhadores por bombeiros militares. Segundo o documento, a remilitarização desse serviço público levaria o setor ao retrocesso.

Em tom grave, as associações lembram do pior momento de aeroportos no Brasil, a crise aérea de 2007, na segunda gestão de Lula.

Elaborado por entidades de classe de bombeiros do país, como a Federação Nacional dos Trabalhadores de Bombeiros de Aeródromo e o Sindicato das Empresas Prestadoras de Serviço e Especializadas em Bombeiro Civil do Distrito Federal, o documento foi entregue ao ministro e à Agência Nacional de Aviação Civil (Anac).

De acordo com as entidades trabalhistas, há cerca de 3,5 mil bombeiros aeroportuários especializados atuando em 37 terminais públicos e privados do país. A possível remilitarização, defendem essas entidades, custaria caro e diminuiria a qualidade do serviço, podendo levar o país a uma nova crise aérea.

O ministro ainda não respondeu o que fará com o caso.