O nome de Flávio Bolsonaro como candidato ao Palácio do Planalto em 2026 é rejeitado por 62% dos brasileiros. Apenas 13% afirmam que votariam no senador e 23% dizem que “poderiam votar”. Os dados são do último levantamento da pesquisa Genial Quaest, divulgado nesta terça-feira, 16.
Para 54% dos entrevistados, Jair Bolsonaro errou ao indicar Flávio como seu candidato à Presidência e 36% consideram que o ex-presidente acertou. Os dois nomes favoritos do eleitorado, caso Flávio não fosse o escolhido, são Michelle Bolsonaro e Tarcísio de Freitas. Os dois contam com o apoio de 19% e 16% dos eleitores, respectivamente.
Na análise de intenção de voto baseada no posicionamento político, 55% dos bolsonaristas afirmaram que votariam em Flávio, contra 31% que dizem que poderiam votar e 12% que não votariam de jeito nenhum. Na direita não bolsonarista, a certeza do voto no filho zero um de Bolsonaro é declarada por apenas 20% dos eleitores; 51% afirmam que poderiam votar, e 29% não votariam de jeito nenhum.
Entre os eleitores declarados independentes, 6% afirmaram que votariam em Flávio, 20% que poderiam votar e 70% declararam que não escolheriam o senador de jeito nenhum. Na esquerda não lulista e entre os lulistas, a rejeição a Flávio é de 92% e 93%, respectivamente.
Na base bolsonarista, 50% consideram que Ronaldo Caiado e Romeu Zema acertaram ao manter suas candidaturas mesmo após Bolsonaro lançar o nome de seu filho como pré-candidato ao Palácio do Planalto.
O percentual de aprovação à manutenção das candidaturas de Caiado e Zema chega a 69% entre os eleitores de direita não bolsonaristas, demonstrando, portanto, que Flávio não unifica o eleitorado desse campo.
A Genial Quaest entrevistou 2.004 eleitores a partir de 16 anos entre os dias 11 e 14 de dezembro. A margem de erro é de dois pontos percentuais e o nível de confiança de 95%.
