Se o deputado Glauber Braga, do PSol do Rio de Janeiro, não tiver seus direitos políticos cassados até a eleição de 2026, o partido quer fortalecê-lo e priorizá-lo em 2026. O entendimento no PSol fluminense é que Glauber tem carta branca para escolher o cargo que quer concorrer na próxima eleição.

O partido considera a situação "difícil", apesar do acordo costurado com Hugo Motta na última quinta-feira, 17. Glauber encerrou a greve de fome que vinha fazendo desde que o parecer pela sua cassação foi aprovado no Conselho de Ética da Câmara dos Deputados, no dia 10 de abril.

Motta prometeu que a tramitação da cassação de Glauber não seria pautada no plenário da Casa por pelo menos 60 dias após a análise do tema pela Comissão de Constituição e Justiça (CCJ).

O PSol do Rio de Janeiro já definiu que terá candidatos majoritários, ou seja, para o Executivo fluminense e para o Senado. Não se sabem os nomes ainda, mas a avaliação é que, com o mandato mantido, Glauber venha a deputado federal mais uma vez. Dessa vez, com mais destaque na legenda.

Integrantes do partido ressaltam que a luta contra a cassação de Glauber “uniu o partido” e que a punição demonstra uma perseguição política e um retrato dos acordos costurados por Arthur Lira.