Após a tentativa de fulga do ex-diretor-geral da PRF (Polícia Rodoviária Federal) Silvinei Vasques, o ministro Alexandre de Moraes, do STF (Supremo Tribunal Federal), determinou a prisão domiciliar de outros dez condenados por participação na trama golpista.
Também foram impostas medidas cautelares como proibição de uso de redes sociais, contato com outros investigados, a entrega de passaportes, suspensão do porte de arma de fogo e o recebimento de visitas.
O objetivo da decisão de Moraes é evitar tentativas de fuga como a de Silvinei, preso no Aeroporto Internacional Silvio Pettirossi, no Paraguai, com identidade falsa, após violar a tornozeleira eletrônica.
A PF (Polícia Federal) já cumpriu, na manhã deste sábado, 27, oito mandados. São alvos da determinação de Moraes: Filipe Martins, ex-assessor de Jair Bolsonaro, no Paraná; Giancarlo Gomes Rodrigues, subtenente do Exército, na Bahia; Marília Ferreira de Alencar, subsecretária de inteligência do Anderson Torres, no Distrito Federal; e Ângelo Martins Denicolli, major da reserva do Exército, no Espírito Santo.
Além deles, o magistrado determinou a prisão domiciliar de Fabrício Moreira de Bastos, coronel do Exército, no Tocantins; Sérgio Ricardo Cavaliere de Medeiros, tenente-coronel do Exército, no Rio de Janeiro; Bernardo Romão Correa Netto, coronel do Exército, no Distrito Federal; Ailton Gonçalves Moraes Barros, ex-major do Exército, no Rio de Janeiro.
Os outros alvos de mandado de prisão são o tenente-coronel do Exército Guilherme Marques Almeida e Carlos César Moretzsohn Rocha, presidente do Instituto Voto Legal.
Em Brasília
Silvinei chegou a Brasília na manhã deste sábado, 27, depois de entregue na noite anterior pelas autoridades paraguaias à Polícia Federal. O ex-diretor da PRF teve a prisão preventiva determinada pelo ministro do STF Alexandre de Moraes. Antes da tentativa de fuga, ele cumpria prisão domiciliar em São José (SC). Detido pela polícia paraguaia, terminará o ano encarcerado. no Brasil.
