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Uma medida da ansiedade com o caso do ‘Rei do lixo’

Documentos da Operação Overclean, que mirou 'Rei do lixo' chegaram ao STF na quinta-feira e caso foi aberto na Corte na sexta

Foto: Divulgação/Polícia Federal
Foto: Divulgação/Polícia Federal

Chegaram ao STF no começo da tarde da quinta-feira, 16, os documentos da Operação Overclean, que investiga um esquema de corrupção em diversos municípios envolvendo personagens ligados a partidos do Centrão, entre os quais um empresário conhecido como "Rei do lixo".

Enviada pela Justiça Federal na Bahia ao STF em razão da citação a políticos com foro privilegiado, a investigação só foi autuada no Supremo, isto é, foi aberta oficialmente, por volta das 12h da sexta-feira, 17. O processo está em segredo de Justiça.

Pouco depois da autuação, um lance curioso veio a mostrar a medida da ansiedade com a chegada do caso ao Supremo: antes mesmo que Kassio Nunes Marques fosse designado relator, uma das primeiras medidas do protocolo da Corte, o processo já havia recebido procuração de advogado para representação de cliente e pedido para acesso aos autos.

Como o caso corre em segredo de Justiça, não é possível identificar o apressado autor do pedido.

O principal alvo da Operação Overclean, deflagrada pela Polícia Federal em dezembro de 2024, é o empresário baiano José Marcos Moura (foto acima), conhecido como “Rei do lixo”. Ele era integrante do diretório nacional do União Brasil e tem ligações com políticos baianos, como ACM Neto e o líder do partido na Câmara, Elmar Nascimento, e nomes da política nacional.

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