Fernando Haddad tomou um susto quando viu que 27% dos entrevistados pela Quaest o preferem como sucessor de Lula, e seu 2025 terá um pé nos planos eleitorais e outro na reforma do imposto de renda — e uma coisa está ligada à outra. Aprovar a medida, sem descuidar das contas públicas e da inflação, são fundamentais para ele se consolidar nesse posto de sucessor. O presidente do BC, Gabriel Galípolo, será estratégico nessa missão. Caberá a ele controlar a inflação com um único instrumento: a taxa de juros. A terceira ponta da equipe econômica, Simone Tebet, terá que manter distância segura da rejeição do PT se quiser ter chances de ser vice de Lula. Essas são as previsões para 2025 feitas pelo colunista Guilherme Amado, com reportagem de Sheila D’Amorim e Tatiana Farah.
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