Posicionados frente a frente no STF por quase duas horas, o tenente-coronel Mauro Cid e o general Braga Netto mantiveram versões díspares sobre a organização do plano Punhal Verde e Amarelo, que tinha como objetivo assassinar o presidente Lula, o vice, Geraldo Alckmin, e o ministro do STF Alexandre de Moraes.

A defesa de Braga Netto anunciou ao fim da sessão que pediria novamente a anulação do acordo de delação premiada. O argumento é que Cid, ex-ajudante de ordens de Jair Bolsonaro, teria mentido ao dizer que recebeu do general dinheiro acomodado em uma embalagem de vinho para pôr o plano em prática.