O julgamento de Jair Bolsonaro e de outros sete réus no STF (Supremo Tribunal Federal) teve a manhã marcada pelas divergências do voto ministro Luiz Fux em relação ao entendimento do relator, Alexandre de Moraes. A manifestação foi longa e levou o presidente da Primeira Turma, ministro Cristiano Zanin, a suspender os trabalhos para o almoço. A sessão foi retomada às 14h26.
No mérito, Fux divergiu do relator Alexandre de Moraes e defendeu a nulidade da ação penal. Para ele, o processo deveria ter tramitado na primeira instância, já que os acusados não tinham mais foro privilegiado.
O ministro também acolheu a tese de cerceamento de defesa, alegando que os advogados receberam um “tsunami de dados” em prazo exíguo. Com isso, sustentou que não houve condições adequadas para o contraditório.
Terceiro a se manifestar, Fux deve concluir o voto ainda hoje. Na sequência, votam Cármen Lúcia e Cristiano Zanin, previstos para esta quinta-feira, 11. O julgamento deve ser encerrado na sexta-feira, 12.